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Israel cometeu crimes de guerra? "A resposta é incerta", diz Biden

Presidente dos EUA afirmou, também, que acredita que alguns dos reféns norte-americanos em Gaza estão vivos.

Israel cometeu crimes de guerra? "A resposta é incerta", diz Biden
Notícias ao Minuto

16:20 - 04/06/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Israel/Palestina

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar não estar certo sobre se Israel cometeu crimes de guerra nas suas incursões na Faixa de Gaza.

Em entrevista à revista Time, quando questionado sobre se tinha visto provas de crimes de guerra por parte dos israelitas em Gaza, Biden respondeu: "A resposta é incerta".

"Mas uma coisa é certa. O povo de Gaza, os palestinianos, têm sofrido fortemente com a falta de comida, água, medicamentos... E muitos inocentes já morreram", disse.

Na mesma entrevista, o presidente norte-americano culpou o grupo extremista Hamas pelo sofrimento dos palestinianos, afirmando que o grupo é o responsável pelo bloqueio a um acordo de cessar-fogo com Israel.

Biden acredita, ainda, que alguns dos reféns norte-americanos que estão a ser mantidos em Gaza poderão ainda estar vivos.

"Há alguns que ainda estão vivos. Mas não temos provas finais sobre quem, ao certo, está vivo, e quem não está", acrescentou, numa altura em que, segundo o governo de Israel, 43 dos 120 reféns que ainda estão nas mãos do Hamas estarão mortos.

A guerra foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do movimento palestiniano Hamas em solo israelita, a 07 de outubro do ano passado, que causou a morte de 1.194 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da France Presse baseada em números oficiais israelitas.

Das 251 pessoas tomadas como reféns nesse dia, 120 continuam detidas em Gaza, 41 das quais morreram, segundo o Exército israelita.

Em resposta, Israel, que pretende "aniquilar o Hamas", lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que já causou 36.479 mortos, segundo dados do Ministério da Saúde do governo de Gaza, administrado pelo Hamas.

Leia Também: ONU critica Israel pela morte de 500 palestinianos na Cisjordânia

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