Fontes da sociedade civil local, citadas pela emissora congolesa Radio Okapi, disseram que após o ataque contra a aldeia de Masau, no território de Beni, há também várias pessoas desaparecidas, por isso o número de mortos pode ainda aumentar.
O ataque provocou também uma nova vaga de deslocações para as cidades vizinhas de Mangina e Cantine, consideradas mais seguras.
As fontes da sociedade civil apelaram ao exército que reforce as suas operações contra o grupo terrorista.
As ADF são uma milícia de origem ugandesa, atualmente sediadas nas províncias de Kivu do Norte e Ituri, onde realizam ataques constantes.
Os seus objetivos não são claros, além de uma possível ligação ao Estado Islâmico, que por vezes reivindica a responsabilidade pelas suas ações.
As autoridades ugandesas também acusam o grupo de organizar ataques no seu território e, em novembro de 2021, os exércitos do Uganda e da RDCongo iniciaram uma operação militar conjunta para combater estes rebeldes.
Desde 1998, o leste da RDCongo, nação que faz fronteira com Angola, está mergulhado num conflito alimentado por grupos rebeldes e pelo exército, apesar da presença da missão da ONU no país (Monusco).
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