Lavrov pede ao Ocidente para confiar em Putin: Rússia não atacará NATO

Apelo surge em reação às palavras de alguns líderes ocidentais, nomeadamente Joe Biden.

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Notícias ao Minuto com Lusa
07/06/2024 15:46 ‧ 07/06/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

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Rússia

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, defendeu, esta sexta-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, foi claro ao dizer que a Rússia não tem planos para atacar os países da NATO, apelando para que o Ocidente confie na sua palavra, avança a agência estatal russa TASS.

"Aqueles que dizem o contrário, julguem por vós próprios quem disse o quê”, afirmou Lavrov, após ser interrogado pelos jornalistas sobre qual a razão pela qual, apesar das declarações de Putin, o presidente dos Estados Unidos e outros líderes ocidentais continuam a especular sobre o tema.

Antes, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também já havia lançado farpas a Joe Biden. 

"De cada vez, perguntamo-nos o que o presidente Biden quer realmente dizer. A sua retórica agressiva em relação ao nosso chefe de Estado presta um mau serviço ao líder dos EUA. Putin não reage e nunca reagirá a tais coisas", rematou.

A ofensiva militar russa em grande escala na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, está atualmente concentrada nas regiões fronteiriças ucranianas de Kharkiv e Donetsk, mas as autoridades ucranianas afirmam que pode alastrar à medida que o exército russo, de maiores dimensões, procura fazer valer a sua vantagem.

A nova vaga de ataques russos procura explorar a escassez de munições e de tropas ucranianas ao longo dos cerca de 1.000 quilómetros da linha da frente.

O ritmo lento da entrega do apoio militar prometido há muito pelos aliados ocidentais tem sido um motivo de frustração para Zelensky, tal como a hesitação de Biden em fornecer mais equipamento por receio de provocar o presidente russo, Vladimir Putin, o que, como escreve a agência norte-americana AP, tem provocado tensões nas relações entre Kyiv e Washington.

Alguns aliados da NATO, incluindo os Estados Unidos, admitiram, na semana passada, a utilização por parte da Ucrânia do armamento ocidental fornecido em ataques limitados em solo russo. Uma posição criticada pelo Kremlin (presidência), que advertiu que o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial poderia ficar fora de controlo.

Leia Também: Biden diz que "conhece" Putin "há mais de 40 anos". Momento já é viral

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