De acordo com as estimativas avançadas pelo Parlamento Europeu, o partido parece não ter sido muito prejudicado pelos diversos escândalos em que tem estado envolvido nos últimos meses, que o ligam nomeadamente a espionagem para a China e subornos da Rússia.
A nível nacional, a AfD consegue segurar o segundo lugar com 16%, deixando atrás o Partido Social Democrata (SPD), os Verdes e os Liberais.
O co-líder, Tino Chrupalla, já minimizou a importância dos escândalos que envolvem os principais candidatos, entre eles o cabeça-de-lista Maximilian Krah, que ainda não prestou declarações hoje.
"Fomos eleitos com base no nosso programa e conteúdo, as pessoas não desempenham um papel assim tão importante para nós", revelou em declarações à ARD.
Chrupalla qualificou as projeções como um "grande resultado", um número "histórico".
"Penso que o resultado será ainda mais elevado ao longo da noite de hoje", apontou, lembrando que o partido "ganhou quase 50% de novos eleitores". Em 2019, a AfD alcançou 11% nas eleições europeias.
Nas sondagens de há alguns meses, a força de extrema-direita tinha mais de 20% dos votos. Os números caíram significativamente devido às grandes manifestações que se seguiram às notícias de uma reunião secreta em Potsdam, em que se discutiu a deportação e 'remigração' de estrangeiros e alemães "não assimilados".
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