Nascido em Tóquio, Japão, a 06 de setembro de 1928 e discípulo do famoso arquiteto japonês Kenzo Tange, Maki morreu na quinta-feira passada de causas naturais, anunciou o ateliê Maki and Associates.
Os seus projetos em curso incluem um novo edifício para a sede das Nações Unidas em Nova Iorque e a nova câmara municipal de Yokohama, a sul de Tóquio.
Conhecido pelo seu estilo modernista, Maki licenciou-se em arquitetura na Universidade Nacional de Tóquio em 1952, tendo depois prosseguido os seus estudos nos Estados Unidos, na prestigiada Academia de Arte de Cranbook e na Universidade de Harvard.
Entre as suas obras de destaque conta-se a Torre 4 do novo World Trade Center em Nova Iorque, um dos arranha-céus construídos após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
Trabalhou também em vários pavilhões e instalações para a Exposição Mundial de Osaka de 1970, no centro de convenções Makuhari Messe, um dos maiores do Japão, situado na província de Chiba, a leste de Tóquio, bem como na sede da cadeia de televisão Asahi e no Ginásio Metropolitano de Tóquio, e no Museu Nacional de Quioto.
Pioneiro no Japão do movimento do metabolismo, Maki era conhecido por criar megaestruturas inspiradas em organismos biológicos e pela mistura de materiais e influências ocidentais e orientais.
Maki foi galardoado com o Prémio Pritzker em 1993, tornando-se o segundo japonês a ganhar o prémio depois do seu mestre Tange, e é um dos nove arquitetos japoneses a ganhar o prémio, tornando o Japão a nação com mais arquitetos a ganhar esta distinção.
Em 2013, o governo japonês reconheceu o arquiteto como Personalidade de Mérito Cultural, uma distinção que é atribuída anualmente a quem se destaca pelas contribuições culturais
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