Os ministros da Defesa, reunidos em Bruxelas, vão discutir medidas específicas para lidar com "a campanha de atividades hostis da Rússia contra os aliados da NATO", disse Stoltenberg à comunicação social.
"Tivemos vários exemplos de sabotagem, fogo posto, ataques cibernéticos e desinformação", disse Stoltenberg, antes do início da reunião dos ministros da Defesa da NATO que se realiza hoje.
Os 32 países da NATO vão trabalhar em "opções" para responder a estes ataques híbridos, incluindo uma maior partilha de informações, uma maior proteção das infraestruturas essenciais (energia, telecomunicações, etc) e medidas "restritivas" contra os agentes russos, acrescentou.
Vários países da NATO denunciaram o recrudescimento destes ataques híbridos.
A Polónia declarou querer restringir os movimentos dos diplomatas russos no seu território, após a detenção de várias pessoas suspeitas de sabotagem a favor da Rússia.
A NATO suspeita que a Rússia está a tentar "espalhar o medo, semear a discórdia e minar o apoio" dos aliados à Ucrânia.
"As ações da Rússia não nos impedirão de continuar a apoiar a Ucrânia", salientou ainda o secretário-geral da NATO.
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