Saudando o trabalho coletivo realizado pelos partidos para formar um governo de união nacional, Joe Biden referiu que os Estados Unidos e a África do Sul "prosseguirão a colaboração para expandir as perspetivas económicas, investir em soluções energéticas limpas e demonstrar que a democracia cumpre a palavra".
A posição do líder norte-americano foi expressa através de comunicado emitido pela Casa Branca.
O Presidente Cyril Ramaphosa declarou que o partido Congresso Nacional Africano (ANC) vai formar um Governo de unidade com mais do que um partido da oposição para garantir estabilidade e enfrentar o triplo desafio da pobreza, desemprego e desigualdade no país.
No primeiro discurso no parlamento após ser reeleito - por 283 deputados de um total de 339 que votaram na noite de sexta-feira -, o chefe de Estado sul-africano, que também é presidente do ANC, no poder desde o fim do 'apartheid', assumiu "a dura realidade" de os resultados da eleição terem ditado que nenhum partido representado naquela câmara alcançasse "uma maioria absoluta para governar sozinho legislativamente e também a nível executivo".
A reeleição de Ramaphosa é considerada um sinal de viragem para uma nova política centrista e liberal após 30 anos sob a governação do ANC, de ideologia marxista-leninista, numa aliança tripartida com o Partido Comunista das África do Sul (SACP) e a confederação sindical (COSATU), segundo analistas sul-africanos.
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