"Somos um Estado com um Exército, não um Exército com um Estado. Ouvi a notícia pela primeira vez na comunicação social esta manhã e contactei o Exército para lhe comunicar que era inaceitável", afirmou Benjamin Netanyahu, em declarações a uma televisão israelita.
Antes, o gabinete do primeiro-ministro israelita já tinha esclarecido que os combates em Rafah, no sul de Gaza, continuariam conforme o planeado, após o anúncio militar de uma "pausa tática" que duraria 11 horas por dia.
Benjamin Netanyahu reconheceu que não existe sempre um consenso permanente com o Exército.
"Para acabar com o Hamas tive que tomar decisões que nem sempre foram aceites pelos militares", referiu.
Israel lançou uma ofensiva contra o enclave da Faixa de Gaza em resposta ao ataque de 07 de outubro do movimento islamita palestiniano Hamas sobre território israelita. O conflito já provocou milhares de mortos, a maioria civis, e mais de uma centena de reféns.
Pouco depois do anúncio da "pausa tática", o porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, afirmara nas redes sociais que a medida não iria ter impacto nas operações militares no resto do sul de Gaza.
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