Estas ações causaram danos nas embarcações filipinas e ferimentos no pessoal oficial, afirmou o porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), Peter Stano, que é dirigido pelo Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.
"As colisões perigosas estão a ocorrer com uma regularidade crescente no Mar do Sul da China, contribuindo para uma escalada constante das tensões, que devem ser desativadas e não prolongadas", afirmou o porta-voz da diplomacia europeia, citado pela agência espanhola de notícias, a EFE.
A UE reiterou, por conseguinte, o seu "apelo de longa data" à contenção e ao pleno respeito das normas internacionais, para assegurar a resolução pacífica dos diferendos e a redução das tensões na região.
Os militares filipinos divulgaram vídeos e fotografias que mostravam a guarda costeira chinesa a cercar os barcos de abastecimento filipinos e a empunhar objetos afiados para furar os barcos e intimidar os marinheiros filipinos, que estavam a efetuar trabalhos de abastecimento num atol.
As tensões entre a China e as Filipinas aumentaram desde a subida ao poder de Ferdinand Marcos Jr. em 2022, que reforçou a sua aliança militar com os EUA.
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