"O colapso da ordem civil está a dar origem a pilhagens e contrabando generalizados, que estão a impedir a entrega da ajuda humanitária" de que a população "necessita desesperadamente", afirmou o diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, durante uma reunião em Genebra do Comité Consultivo responsável pela supervisão da conduta da agência.
Autoridades do Egito disseram à agência Efe que entraram em Gaza 2.200 camiões de ajuda e material médico "nas últimas três semanas" através da passagem de Kerem Shalom, controlada por Israel.
O Cairo anunciou o encerramento da passagem de Rafah no mês passado, na sequência da tomada do lado palestiniano pelo Estado judaico.
"As autoridades egípcias competentes coordenaram com os funcionários da ONU para permitir a entrada de 2.272 camiões em Gaza nas últimas três semanas", disse à EFE uma fonte da autoridade fronteiriça egípcia.
A fonte, que pediu anonimato, disse que o Egito voltou a recusar a passagem de ajuda humanitária pelo posto de Rafah, a única passagem direta entre o Egito e a Faixa de Gaza, depois de Is.
rael ter ocupado o lado palestiniano a 07 de maio.
O Egito coordenou-se com as Nações Unidas para permitir a entrega de material humanitário ao enclave palestiniano através da passagem de Kerem Shalom temporariamente até que a passagem de Rafah esteja novamente operacional, reiterou.
A campanha israelita de grande escala em Gaza começou após o ataque do Hamas contra o território israelita a 07 de outubro de 2023 e que fez 1.200 mortos.
De acordo com o Hamas, a ofensiva israelita fez mais de 30 mil mortos.
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