"A situação é volátil. Prosseguem os confrontos nas ruas", assinalou Oleg Siniegubov, chefe da administração militar regional de Kharkiv, na rede social Telegram.
O responsável indicou que várias dezenas de pessoas estão bloqueadas numa das empresas industriais da cidade de Vovchansk.
Indicou ainda que as forças russas tentam avançar "mas sofrem constantes perdas nesta zona".
"A tarefa dos nossos militares é infligir o máximo dano nas direções de Lipetsk e Vovchansk", acrescentou.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.
Leia Também: Zelensky saúda Rutte por eleição na NATO (e promete cooperação)