A informação foi hoje divulgada, em comunicado, pelo gabinete do primeiro-ministro israelita e visa os setores do comércio, infraestruturas e serviços.
A ofensiva israelita teve um impacto negativo na economia do país, onde se registou escassez de trabalhadores em áreas como a construção, a agricultura e o comércio, onde a maioria dos trabalhadores eram palestinianos.
Só nos serviços e comércio, mais de 5000 palestinianos trabalhavam em Israel antes do início da invasão terrestre.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, fez regressar ao enclave palestiniano e à Cisjordânia ocupada a maioria dos habitantes de Gaza que se encontravam em território israelita a trabalhar quando o Hamas perpetrou os ataques de 07 de outubro.
Desde então, o governo hebreu assinou acordos bilaterais com países como a Índia e a Tailândia para colmatar esta falta de mão-de-obra, uma vez que precisa de pelo menos 92 mil trabalhadores.
A chegada de imigrantes do Sudeste Asiático a Israel já era comum antes da guerra.
Em abril, um primeiro grupo de 70 trabalhadores indianos chegou a Israel, onde recebem um salário de cerca de 1600 dólares por mês, a contrastar com o equivalente a 300 dólares que auferem na Índia.
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