"Horrível". Invade morgue e profana cadáveres de 2 homens no Reino Unido
Os crimes foram cometidos por volta das 2h50 da madrugada, depois de o agressor ter passado cerca de duas horas a tentar passar pelos seguranças da unidade de saúde.
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Mundo Reino Unido
Um homem de 30 anos foi condenado a seis anos de prisão com um período de extensão de quatro anos, esta sexta-feira, depois de ter arrombado a morgue do hospital de Diana, Princesa de Gales, em Grimsby, no Reino Unido, e de ter profanado os cadáveres de dois homens, a 17 de março.
Damon Tingay, que esteve quatro minutos sem ser detetado, revirou várias arcas frigoríficas e destapou cerca de 10 corpos antes de realizar atos sexuais em dois homens, noticiou a Sky News.
Quando foi descoberto pelos funcionários da unidade de saúde, o homem tentou fugir, tendo deixado para trás "um cenário horrível".
Os crimes foram cometidos por volta das 2h50 da madrugada daquele dia, depois de o agressor ter passado cerca de duas horas a tentar passar pelos seguranças do hospital.
Imagens das câmaras de vigilância mostraram Tingay a beber de uma garrafa e a entrar na morgue, cuja porta não tinha fechadura.
A dado momento, o homem foi visto a tentar levantar um dos corpos e a esmurrar outro.
Quando foi detido, Tingay terá assegurado que não tinha feito nada de mal e alegou, inclusivamente, que tinha sido culpado pelo suicídio de um amigo e estava à procura de respostas.
O homem disse às autoridades não ter memória do incidente, mas declarou-se culpado.
Segundo o procurador Jeremy Evans, a tia de uma das vítimas sofreu uma crise de esclerose múltipla devido ao stress "causado pela descoberta de que um membro da família tinha sido violado daquela maneira".
"Já vi muita coisa na minha carreira, mas esta foi uma das piores coisas que vi na minha vida. A indignidade, a falta de respeito. Não conseguia parar de chorar", confessou uma funcionária do hospital.
O advogado de defesa do arguido, Craig Lowe, indicou que o seu cliente estava arrependido e salientou que aquele comportamento não era habitual. Contudo, o juiz John Thackray considerou que, se não tivesse sido interrompido, Tingay teria feito mais vítimas.
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