O juramento dos novos militares decorreu numa parada militar na Base Aérea de Bissalanca, arredores de Bissau, onde se submeteram a um treino intensivo durante 45 dias.
Os novos militares são elementos que serviam nas diferentes estruturas de defesa e segurança mas que ainda não tinham jurado fidelidade à bandeira da Guiné-Bissau.
O batalhão conta com 583 elementos do corpo de segurança da presidência da República, formados no Congo Brazzaville, China, Mauritânia, Marrocos, Ruanda, Turquia, Uganda e Chade.
"A partir de hoje esta vossa incorporação é denominada Biague Na Ntan, incorporação anti-golpe", defendeu Umaro Sissoco Embaló.
Biague Na Ntan é o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas a quem o Presidente guineense tem enaltecido o seu papel "na defesa da democracia" no país.
Umaro Sissoco Embaló observou que os militares hoje incorporados nas Forças Armadas, ao jurarem a bandeira nacional, "passam a ter mais responsabilidades com o país".
O chefe de Estado guineense exortou os novos militares a continuarem vigilantes para que não haja "mais desordem" para que os cidadãos possam "viver na paz como em qualquer outro país do mundo".
Sissoco Embaló voltou a frisar a ideia que sempre defende de separação entre os militares e os políticos, notando que estes "não podem entrar no quartel" em democracia.
"O poder conquista-se nas urnas e não através de golpe de Estado", enfatizou Embaló.
Trinta e sete dos novos militares compõem a banda de música das Forças Armadas.
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