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Netanyahu lamenta libertação de antigo diretor do hospital Al Shifa

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, lamentou hoje a libertação de Mohamed Abu Salmeya, antigo diretor do hospital Al Shifa, em Gaza, após sete meses de prisão, sem qualquer consulta prévia ao Governo do país.

Netanyahu lamenta libertação de antigo diretor do hospital Al Shifa
Notícias ao Minuto

23:27 - 01/07/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

"Este homem, sob cuja responsabilidade os nossos reféns foram detidos e assassinados, deve estar preso", afirmou Netanyahu num comunicado divulgado pelo seu gabinete, em que chama a atenção para "um erro grave e uma falta de ética".

A decisão de libertar Abu Salmeya foi tomada pelo serviço de inteligência Shin Bet e o seu diretor, Ronen Bar, terá de apresentar, na terça-feira, as suas primeiras conclusões ao primeiro-ministro israelita, que ordenou uma investigação "imediata" do caso.

O Shin Bet defendeu-se afirmando que tinha soltado "dezenas de detidos para libertar lugares" na prisão de Sde Teman, no deserto de Negev, no sul de Israel.

A libertação de Abu Salmeya originou hoje uma encruzilhada de acusações entre diferentes membros do Governo israelita e também agências de segurança.

Abu Salmeya, libertado hoje juntamente com outros 50 prisioneiros palestinianos, era diretor do hospital mais importante da faixa de Gaza quando o exército israelita o deteve, em 23 de fevereiro, para interrogá-lo sobre as "atividades terroristas" da organização islamita Hamas no edifício, após a descoberta de um dos seus túneis por baixo do hospital.

A prisão onde esteve detido é conhecida pelos maus tratos aos prisioneiros, incluindo a tortura, denunciada por diversas organizações de direitos humanos até o caso ser levado ao Supremo Tribunal Israelita.

Leia Também: Trabalhistas e progressistas firmam aliança política para derrubar Netanyahu

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