Susan Smith tornou-se conhecida nos Estados Unidos após a morte dos dois filhos, em 1994. A mulher tinha 22 anos quando deixou o seu carro deslizar para dentro de um lago, com os filhos de 3 anos e 14 meses dentro da viatura.
Na altura, Susan alegou que tinha sido vitima de carjacking e durante dias o seu rosto e o do seu marido David surgiram nos noticiários a apelar aos ladrões que devolvessem as crianças.
Nove dias depois, contudo, a mulher viria a assumir que era a autora do desaparecimento e que matara os filhos porque mantinha uma relação extraconjugal com um homem que não gostava de crianças.
Susan foi, no ano seguinte, decretada uma pena de prisão perpétua, com a possibilidade de receber liberdade condicional após 30 anos de pena cumprida. Posto isto, prevê-se que Susan possa ser libertada ainda este ano.
Homenagem a Alexander e Michael junto ao lago onde morreram© Getty Images/William Campbell/Sygma
Familiares e fontes próximas à arguida dizem que esta está confiante de que em breve verá a luz do dia e que tem vindo a preparar-se para esse dia, estando em contacto com homens que estejam disponíveis para sustentá-la. Segundo os mesmos, a mulher tem estabelecido contacto com homens a quem tem prometido serviços sexuais em troca de sustento, noticia o NY Post.
Susan à saída do tribunal em 1995© Getty Images/Brooks Kraft LLC/Sygma
A sua primeira audição para ser proposta a liberdade condicional acontece a 4 de novembro. Sabe-se que o ex-marido, que entretanto voltou a casar e teve outros filhos, vai opor-se à sua libertação.
Leia Também: Vale da Amoreira. Juízes anulam pena a mulher que matou filho desarrumado