Taiwan exige que China liberte barco de pesca apreendido

As autoridades de Taiwan acusaram hoje a guarda costeira chinesa de entrar num barco de pesca taiwanês e conduzi-lo para um porto na China continental, exigindo que Pequim liberte o navio.

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Lusa
02/07/2024 19:31 ‧ 02/07/2024 por Lusa

Mundo

Taiwan

O 'Dajinman 88' foi intercetado por dois navios chineses na noite de hoje, perto do arquipélago de Kinmen, que fica a uma curta distância da costa da China, mas é controlado por Taiwan, segundo indicaram as autoridades marítimas taiwanesas em comunicado.

Taiwan enviou dois navios para resgatar o 'Dajinman 88', mas foram bloqueados por barcos chineses e instruídos para não interferir, referiu o comunicado.

A perseguição foi cancelada para evitar a escalada do conflito, acrescentou a nota informativa.

"A Guarda Costeira apela ao continente [chinês] para que se abstenha de se envolver em manipulação política e de prejudicar as relações através do Estreito [de Taiwan], e para libertar o navio 'Dajinman' e a tripulação o mais rapidamente possível", indicou ainda o comunicado.

O barco tinha seis tripulantes a bordo, incluindo o capitão e cinco trabalhadores migrantes, de acordo com a agência de notícias oficial de Taiwan.

O navio estava a pouco mais de 20 quilómetros de Jinjiang, na China continental, quando foi abordado, disseram as autoridades de Taiwan.

Taiwan é uma ilha autónoma desde o fim da guerra civil chinesa, em 1949, que Pequim reivindica como parte da República Popular da China e que pretende conquistar um dia, se necessário pela força.

As forças militares chinesas enviam regularmente aviões de guerra e navios para a ilha e organizaram um grande exercício com dezenas de aeronaves e embarcações em maio.

Os pescadores de Taiwan e da China navegam regularmente na extensão de água perto do arquipélago de Kinmen, que tem assistido a um aumento das tensões à medida que o número de navios chineses -- incluindo dragas de areia e barcos de pesca -- tem aumentado na área.

Leia Também: Filipinas e China reúnem-se para reduzir as tensões no mar do sul da China

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