Quatro mortos em ataque a campo de refugiados na Cisjordânia

O Ministério da Saúde palestiniano afirmou hoje que quatro pessoas morreram um ataque israelita ao campo de refugiados de Nur Shams, perto da cidade de Tulkarem, norte da Cisjordânia ocupada, mas Israel disse visar um "alvo terrorista".

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© ZAIN JAAFAR/AFP via Getty Images

Lusa
03/07/2024 07:05 ‧ 03/07/2024 por Lusa

Mundo

Cisjordânia

Quatro pessoas "foram mortas no bombardeamento do campo de Nur Shams" por Israel, anunciou o Ministério da Saúde palestiniano em comunicado.

Quatro homens, com idades entre os 20 e os 25 anos, morreram neste campo, referiu a agência de notícias oficial palestiniana Wafa.

"Um avião das forças armadas israelitas atingiu uma célula terrorista na região de Nur Shams quando esta preparava um engenho explosivo", declarou, por sua vez, o exército de Israel na plataforma de mensagens Telegram.

Na segunda-feira, uma criança e uma mulher foram mortas no norte da Cisjordânia ocupada durante uma incursão israelita em Nur Shams.

Um dia antes, o grupo palestiniano Jihad Islâmica tinha afirmado que um combatente do seu braço armado, as Brigadas Al-Quds, tinha sido morto no campo em ataques de drones.

O Ministério da Saúde informou que cinco pessoas ficaram feridas nesse mesmo ataque, duas das quais com gravidade.

O exército israelita declarou que atacou "terroristas procurados" nas imediações de Tulkarem.

Em abril, 14 pessoas foram mortas em dois dias por fogo israelita em Nur Shams, referiu a organização humanitária Crescente Vermelho.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em solo israelita em 07 de outubro, a violência intensificou-se também na Cisjordânia.

De acordo com as autoridades palestinianas, pelo menos 556 palestinianos foram mortos pelo exército ou por colonos israelitas desde esse dia na Cisjordânia, um território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.

Pelo menos 15 israelitas foram mortos em ataques, incluindo soldados, no mesmo território durante esse período, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse, baseada em números oficiais israelitas.

Leia Também: Macron pede a Netanyahu para não lançar "nova operação" na Faixa de Gaza

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