A tempestade tropical Beryl deverá atingir o estado norte-americano do Texas esta noite de domingo, novamente como furacão, depois de ter enfraquecido na passagem pelo México.
“Não há grandes alterações na trajetória ou na intensidade, e Beryl deverá atingir a costa no final da noite, perto da Baía de Matagorda, como um forte furacão de categoria 1, embora seja possível uma rápida intensificação para uma categoria 2”, adiantou o serviço meteorológico de Corpus Christi, na rede social X (Twitter).
O furacão deverá trazer ventos fortes que colocarão “vidas em perigo”, além de inundações na costa central e setentrional do Texas, assim como no interior e no leste daquele estado norte-americano, durante a noite de segunda-feira, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC).
Here's the latest update for Tropical Storm Beryl. No major changes in the track or intensity, and Beryl is still set to make landfall late tonight near Matagorda Bay as a strong Category 1 Hurricane, though rapid intensification to a Cat 2 possible. #txwx #stxwx pic.twitter.com/OwD0VFRTGH
— NWS Corpus Christi (@NWSCorpus) July 7, 2024
Here are the Key Messages for Sunday morning for strengthening Tropical Storm #Beryl. Full advisory: https://t.co/tW4KeGdBFb pic.twitter.com/ZZ9qaOeBMu
— National Hurricane Center (@NHC_Atlantic) July 7, 2024
O Beryl, que deixou sete mortos ao passar pelas Caraíbas e pela Venezuela no auge da sua força, é o primeiro furacão da temporada no Atlântico e impressionou os especialistas ao ganhar intensidade muito rapidamente durante o fim de semana. Chegou a ser classificado como furacão de categoria 5, o primeiro alguma vez registado pelo serviço meteorológico dos EUA.
Um furacão tão poderoso é extremamente raro no início da temporada de furacões, que vai do início de junho até ao final de novembro.
O Observatório Meteorológico Americano alertou no final de maio que a temporada de 2024 seria extraordinária, com a possibilidade de quatro a sete furacões de categoria 3 ou superior.
Estas previsões estão relacionadas com o esperado desenvolvimento do fenómeno meteorológico La Niña, bem como com as elevadas temperaturas das águas no Oceano Atlântico, que têm estado em valores recorde há mais de um ano.
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