"Esses atos bárbaros que visam direta e deliberadamente um hospital infantil devem ser adicionados à lista de crimes de guerra pelos quais a Rússia terá de responder", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE)francês num comunicado.
Esses ataques "lembram-nos tragicamente das razões pelas quais o nosso apoio à Ucrânia deve continuar e aumentar", referiu a nota do MNE francês.
As forças russas dispararam "mais de 40 mísseis" hoje contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nas redes sociais.
Os ataques deixaram mais de 20 mortos, dezenas de feridos e atingiu, nomeadamente, um hospital infantil em Kyiv, denunciaram as autoridades ucranianas.
O número de vítimas desses bombardeamentos contra o território ucraniano continuar a aumentar com o passar das horas.
Em Kryvyï Rig, o autarca da cidade declarou que pelo menos 10 pessoas morreram e 41 ficaram feridas nos ataques que atingiram especialmente uma fábrica. Em Kyiv, o ministério público já contabilizou nove mortos e 35 feridos. Várias pessoas ficaram soterradas nos escombros de um hospital infantil em Kyiv que foi atingido pelos ataques russos.
Na região leste, em Donetsk, as autoridades ucranianas anunciaram que "pelo menos três pessoas" morreram em Pokrovsk" após os ataques, que também atingiram uma fábrica, segundo o governador regional, Vadym Filachkine.
No Dnipro, as autoridades militares contabilizaram um morto e seis feridos.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, disse que os russos dispararam "mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, assim como os Kinjal", mísseis ar-solo.
Os militares russos atacam regularmente no interior do território ucraniano, incluindo alvos em infraestruturas, como instalações energéticas e fábricas, e matando civis, numa estratégia que visa minar o moral ucraniano.
A operadora privada de energia DTEK, por sua vez, anunciou na rede social Telegram que três de suas subestações as foram destruídas ou danificadas em Kyiv.
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