Nos locais atingidos por mísseis, o trabalho de emergência e resgate não parou durante toda a noite", declarou Volodymyr Zelensky nas suas redes sociais, confirmando que 38 pessoas morreram no ataque russo de segunda-feira a Kyiv e à região de Dnipropetrovsk, no centro da Ucrânia. Dessas 38 mortes, 27 ocorreram na capital do país.
Segundo o Presidente ucraniano, o número de feridos subiu para 190 pessoas, dos quais 64 estão hospitalizados em Kyiv e outros 28 em Kryvyi Rih, a cidade industrial de Dnipropetrosvsk, onde morreram dez pessoas.
Zelensky também afirmou que o seu Governo continua a trabalhar "para fortalecer a proteção" das cidades ucranianas contra ataques russos.
"Haverá decisões. O mundo tem a força necessária para isso", acrescentou Zelensky, que estará hoje a Washington para participar na cimeira da NATO.
A Ucrânia espera obter novas decisões dos seus aliados na cimeira da Aliança que lhe permitirão se defender melhor contra ataques aéreos russos.
Kyiv pede total liberdade para atacar, com armas dos seus aliados, objetivos militares inimigos dentro do território da Federação Russa e ser capaz de neutralizar na fonte e preventivamente os ataques do exército russo.
Os Estados Unidos e outros aliados continuam a impor restrições ao uso das suas armas em território russo por medo da reação de Moscovo.
De acordo com as autoridades ucranianas, mais de 40 mísseis foram lançados sobre várias cidades ucranianas na segunda-feira. Além de Kyiv, Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk, Pokrovsk, entre outras, foram alvo dos mísseis russos.
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