O programa de Umaro Sissoco Embaló na China inclui encontros com Xi Jinping e com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e uma visita à estatal Aluminum Corporation of China, sediada em Pequim.
Na quinta-feira, o chefe de Estado guineense viaja para Xangai, "capital" económica do país asiático, onde se vai reunir com representantes do governo local, visitar o Instituto de Pesquisa do grupo tecnológico chinês Huawei e a cidade universitária de Songjiang.
Os dois países assinaram, em 2021, um memorando de entendimento no âmbito da iniciativa chinesa Faixa e Rota. A construção de infraestruturas, a agricultura e as pescas têm aproximado Pequim e Bissau, no âmbito do modelo de cooperação entre o país asiático e nações em desenvolvimento.
Designado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como o "projeto do século", a iniciativa foi inicialmente apresentada no Cazaquistão como um novo corredor económico para a Eurásia, inspirado na antiga Rota da Seda. Na última década, no entanto, a Faixa e Rota adquiriu dimensão global, à medida que mais de 150 países em todo o mundo aderiram ao programa.
China e Guiné-Bissau estabeleceram relações diplomáticas em 1974' mas estas foram interrompidas entre 1990 e 1998. Durante esse hiato, o Governo guineense reconheceu a República da China, ou Taiwan, como um Estado soberano, em detrimento da República Popular da China.
O comércio entre os dois países é feito num só sentido: Em 2023, a China exportou cerca de 60 milhões de dólares (55 milhões de euros), sobretudo arroz polido, estações portáteis de comunicação e calçado, enquanto as importações chinesas fixaram-se em cerca de 2.000 dólares (1.800 euros), sendo os principais produtos peças de máquinas, segundo dados das alfândegas chinesas.
Leia Também: Guiné-Bissau. China financia centro de conferências e reabilita estradas