Jair Bolsonaro terá pago uma estadia nos EUA com o dinheiro de joias e presentes que recebeu enquanto era chefe Estado.
Segundo o ABC, a viagem que o antigo presidente dos Brasil fez aos EUA, dias antes de terminar o seu mandato, em dezembro de 2022, e os três meses seguintes em que viveu no país, terão sido pagos com recurso a dinheiro conseguido com as joias e presentes que recebeu enquanto era chefe de Estado. Os bens em causa, saliente-se, constituem património público.
A investigação revelada na segunda-feira é a mais grave acusação contra o líder de extrema-direita e pode complicar ainda mais o seu futuro político, embora Bolsonaro já seja inelegível por outros crimes contra a democracia.
Recorde-se que o antigo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi indiciado pela Polícia Federal, esta quinta-feira, por vários crimes na sequência de um processo de apropriação de joias milionárias.
O inquérito foi aberto no ano passado e foi ontem comunicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que agora pedirá parecer à Procuradoria-Geral da República (PGR).
O caso tornou-se público depois dos 'media' locais divulgarem informações sobre conjuntos de joias, relógios de luxo e armas de fogo que Bolsonaro recebeu quando era chefe de Estado e guardou para si como acervo privado ao deixar o Governo.
Bolsonaro foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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