Lula e outros líderes sul-americanos condenam ataque a Donald Trump

Vários líderes sul-americanos, incluindo os presidentes brasileiro e argentino, condenaram o alegado ataque ao ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump durante um comício na Pensilvânia.

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Lusa
14/07/2024 06:08 ‧ 14/07/2024 por Lusa

Mundo

EUA

"O atentado contra o ex-Presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política", escreveu o chefe de Estado brasileiro numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).

 

"O que vimos hoje é inaceitável", acrescentou Luiz Inácio Lula da Silva, ideologicamente mais próximo dos líderes do Partido Democrata norte-americano do que dos republicanos.

Donald Trump, que liderou o país entre 2017 e 2021 foi retirado no sábado de um comício na cidade de Butler, estado da Pensilvânia, depois de terem sido ouvidos vários tiros.

Mais tarde, numa mensagem na sua plataforma Truth, Trump disse que foi atingido por uma bala na parte superior da orelha direita.

Também o Presidente da Argentina, Javier Milei, expressou no sábado o "mais firme repúdio" pela "tentativa de assassinato" sofrida por Trump.

A bala que o atingiu "não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos e habitamos o mundo livre", refere num comunicado emitido pelo gabinete presidencial argentino.

Também a Venezuela condenou o sucedido, com o Presidente Nicolás Maduro a desejar "saúde e vida longa" ao candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, que reconheceu ser um adversário político.

"Fomos adversários, mas desejo (...) saúde e vida longa", disse o líder chavista durante um comício no estado de Carabobo, no norte da Venezuela.

Em várias ocasiões, o governante venezuelano declarou que Trump esteve por trás de alegados planos para o matar, especialmente desde que o Partido Republicano deixou de o reconhecer como presidente legítimo, em janeiro de 2019.

Em Assunção, o Governo paraguaio repudiou "eventos como este", que "turvam o processo eleitoral num país com uma longa tradição democrática", e disse esperar "um rápido esclarecimento dos factos".

Também o Governo peruano condenou "energicamente os atos de violência perpetrados contra o ex-Presidente" norte-americano.

A diplomacia do país sul-americano expressou em comunicado "as condolências pela vítima mortal, e solidariedade com as famílias dos afetados e com o povo norte-americano".

"O Peru espera a rápida recuperação do candidato Trump e de outros que possam ter sido feridos", concluiu.

Reações chegaram também do Uruguai, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a condenar "de forma enfática" a "tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos".

"Qualquer ato de violência, e especialmente desta gravidade, é um ataque contra o processo democrático normal", indicou um comunicado divulgado pelo ministério.

Leia Também: "Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha"

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