O julgamento da mulher acusada de difamar o avô de Émile, o menino de dois anos e meio que desapareceu no dia 8 de julho do ano passado, foi adiado para junho do próximo ano. A mulher garantiu na rede social Facebook que o avô do menino era o responsável pelo seu desaparecimento.
O julgamento estava previsto acontecer na quinta-feira no Tribunal de Marselha, em França. A mulher ainda compareceu no tribunal, mas o julgamento acabou por ser adiado dado que a arguida apresentou um processo para ter assistência judicial. Segundo informou a advogada do avô de Émile, Maître Isabelle Colombani, à BFM TV o julgamento decorrerá no dia 3 de junho de 2025.
A mulher criou uma conta na rede social Facebook onde se fez passar por um secretário da Câmara Municipal de La Bouilladisse, onde os avós de Émile moram. A mulher usou a conta para escrever que tinha provas de que o avô era o responsável pelo desaparecimento do menino.
A arguida garantiu ainda, na mesma rede social, que o avô de Émile estava a lesar a segurança social devido ao seu trabalho como osteopata.
A família de Émile apresentou depois queixa contra a mulher.
Recorde-se que Émile desapareceu no dia 8 de julho de 2023, quando brincava no jardim de casa dos avós na região de Vernet, em Alpes-de-Haute-Provence, França, onde a família passava férias, depois de ter dormido a sesta.
Após meses de buscas, os restos mortais do menino foram descobertos a 30 de março deste ano.
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