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Blinken viaja para a Ásia para fortalecer laços com aliados e parceiros

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, viaja esta semana para a Ásia, numa deslocação de oito dias há muito planeada com o objetivo de fortalecer os laços com aliados e parceiros do Indo-Pacífico.

Blinken viaja para a Ásia para fortalecer laços com aliados e parceiros
Notícias ao Minuto

19:37 - 22/07/24 por Lusa

Mundo Antony Blinken

Um dia depois do anúncio da desistência do Presidente Joe Biden da corrida eleitoral para a Casa Branca, o Departamento de Estado anunciou que Blinken visitará o Vietname, Laos, Japão, Filipinas, Singapura e Mongólia.

 

Programada muito antes do anúncio do Presidente, elementos do Departamento de Estado notaram como a presença de Blinken é agora ainda mais importante para demonstrar que a mudança de cenário político não afetará a política externa dos EUA pelo menos até ao final do mandato de Biden.

Citado pela agência noticiosa France Presse, um alto funcionário do Departamento de Estado informou que Blinken viajará na quarta-feira para a Ásia, onde deverá reafirmar a liderança dos Estados Unidos no contexto da ascensão da China.

"A mensagem que o secretário de Estado levará à região é que os Estados Unidos têm um grande interesse no Indo-Pacífico desde o primeiro dia desta administração e que aprofundámos significativamente o nosso compromisso na região", disse Daniel Kritenbrink, secretário de Estado Adjunto para o sudeste Asiático e o Pacífico.

No Laos, o responsável participará numa reunião ministerial dos países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), à margem da qual se deve encontrar com o seu homólogo chinês, Wang Yi, sem que fosse especificado se se trata de um encontro bilateral.

Blinken desloca-se depois ao Japão para uma reunião envolvendo também o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, assim como também deverá sentar-se à mesa com os parceiros do 'Quad': Estados Unidos, Japão, Austrália e Índia.

Em Manila, já na próxima semana, deverá decorrer um encontro entre os chefes da diplomacia e da defesa, durante o qual as "provocações" chinesas no Mar do Sul da China serão debatidas.

"Congratulamo-nos com este anúncio e elogiamos os esforços diplomáticos para evitar uma escalada das tensões no Mar do Sul da China", afirmou o diplomata norte-americano, depois de um "acordo provisório" alcançado no domingo entre a China e as Filipinas sobre águas territoriais disputadas pelas duas partes.

Depois de uma escala em Singapura para reforçar as relações bilaterais, Blinken concluirá esta viagem na Mongólia, tendo em vista reforçar as relações.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou a desistência da corrida às eleições presidenciais, justificando com o interesse do Partido Democrata e do país e afirmou que pretende terminar o mandato.

O líder dos Estados Unidos disse ter "a maior honra" da sua vida nas funções que ocupa há quase quatro anos, porém cedeu às pressões do seu próprio partido após o mau desempenho no primeiro debate televisivo, em junho passado, da corrida à Casa Branca contra o antigo Presidente (2017-2021) e candidato republicano, Donald Trump.

Pouco depois de ter anunciado a sua desistência, o Presidente norte-americano declarou o seu "apoio total" à sua vice-Presidente, Kamala Harris, como candidata presidencial do Partido Democrata às eleições de 05 de novembro.

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