Senado dos EUA confirma Lori Chavez-DeRemer como secretária do Trabalho

A ex-congressista norte-americana Lori Chavez-DeRemer foi segunda-feira confirmada pelo Senado como secretária do Trabalho na administração de Donald Trump.

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© Chip Somodevilla/Getty Images)

Lusa
11/03/2025 06:38 ‧ ontem por Lusa

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EUA

No Senado, de maioria republicana, Chavez-DeRemer foi confirmada por 67 votos a favor (32 contra), com votos da bancada democrata, depois de ter sido apoiada por vários sindicatos com forte representatividade.

 

Com a aprovação da secretária do Trabalho de Trump, fica a faltar apenas a confirmação pelo Senado de uma as escolhas para o seu gabinete.

Chavez-DeRemer terá a seu cargo a aplicação dos direitos e proteções dos trabalhadores do governo federal, numa altura em que a Casa Branca está a tentar despedir milhares de funcionários públicos.

O Departamento do Trabalho é um dos vários departamentos citados em acções judiciais que contestam a autoridade do bilionário Elon Musk, conselheiro de Trump, e do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) para ordenar despedimentos e aceder a dados governamentais sensíveis.

O Departamento do Trabalho tem quase 16.000 funcionários em tempo integral e algumas de suas vastas responsabilidades incluem relatar a taxa de desemprego, regulamentar os padrões de saúde e segurança no local de trabalho, investigar disputas sobre salário mínimo, trabalho infantil e pagamento de horas extra, além de aplicar leis sobre organização sindical e rescisões ilegais.

Ex-congressista republicana do Oregon, Chavez-DeRemer ganhou, durante seu único mandato na Câmara de Representantes, a reputação de pró-laboral.

Durante a sua audiência de confirmação no Senado, vários senadores republicanos questionaram Chavez-DeRemer sobre a sua decisão de co-patrocinar legislação que teria facilitado a sindicalização dos trabalhadores e penalizado os empregadores que impedissem os esforços de representação laboral.

A nomeada recusou-se a declarar explicitamente se ainda apoiava a Lei de Proteção ao Direito de Organização, também conhecida como Lei PRO.

Chavez-DeRemer explicou que tinha assinado como co-patrocinadora porque queria um lugar à mesa para discutir questões laborais importantes.

Quando questionada, voltou atrás no seu apoio ao projeto de lei, dizendo que apoiava as leis estatais de "direito ao trabalho", que permitem aos trabalhadores recusarem-se a aderir a um sindicato no seu local de trabalho.

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