"No último Conselho de Ministros nomeámos um embaixador na Síria", disse Tajani, durante uma audição no Parlamento italiano.
Com este passo, a Itália torna-se o primeiro país do G7 (o grupo das sete maiores economias mundiais) a repor o seu embaixador em Damasco, no regime do Presidente Bashar al Assad, que após uma longa guerra que eclodiu em 2011 recuperou o controlo da Síria com o apoio de países como a Rússia e o Irão.
Em 2012, a Itália retirou o seu principal representante diplomático da capital síria e suspendeu a sua atividade diplomática no país devido ao que descreveu como "violência inaceitável" por parte do Governo de Bashar al-Assad contra cidadãos sírios em protestos contra o regime.
De acordo com Tajani, a embaixada italiana na capital síria nunca foi encerrada, alegando que o encarregado de negócios presente no Líbano continuava a visitar ocasionalmente as instalações em Damasco.
"Com a nomeação do embaixador queremos dar um sinal, também aos nossos amigos europeus, para uma maior atenção à Síria", explicou o chefe da diplomacia italiana.
"Colocámos em cima da mesa uma questão que não pode ser subvalorizada", acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, país que detém também a presidência rotativa do G7 em 2024.
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