Até ao momento, as autoridades não registaram vítimas, no desastre ocorrido no domingo, na cidade de Xiangtan, no rio Juanshui, devido à chuva forte.
As autoridades indicaram que 1.205 operacionais foram mobilizados para participar nos esforços de socorro e criados abrigos temporários em quatro escolas locais para acolher os residentes.
O Ministério da Gestão de Emergências chinês avançou, no sábado, que Hunan vai registar tempestades intensas e algumas zonas da província vão enfrentar "tempestades extremamente fortes entre sábado à tarde e segunda-feira", devido à influência do tufão Gaemi, que atingiu a China na noite de quinta-feira, depois de ter causado pelo menos oito mortos e 866 feridos em Taiwan.
No mês passado, fortes chuvas provocaram a rutura de uma barragem no lago Dongting, também situado na província de Hunan, levando à retirada de mais de 5.000 pessoas das zonas afetadas.
Desde meados de junho, Hunan tem registado as chuvas mais intensas do ano, com recordes históricos locais em algumas regiões.
Nos últimos verões, as catástrofes meteorológicas causaram estragos no país asiático: em Pequim, os meses de verão de 2023 foram marcados por inundações que causaram mais de 30 mortos, enquanto em 2022, várias ondas de calor extremas e secas atingiram o centro e o leste do país.
Em julho de 2021, chuvas torrenciais causaram cerca de 400 mortos na província de Henan, no centro do país, que o Governo chinês atribuiu a uma "falta de preparação e de perceção dos riscos" por parte das autoridades locais.
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— Voice Of Chinese People (@VOCPEnglish) July 29, 2024
On July 28, a dam in Xiangtan, Hunan, collapsed.pic.twitter.com/2PEdb9XrHG https://t.co/AohtHJ8Zqb
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