Putin declarou ainda estar pronto para continuar o "trabalho construtivo conjunto" em questões relacionadas com as relações bilaterais e a agenda internacional, num telegrama dirigido a Maduro, anunciou o serviço de imprensa da Presidência russa.
"Lembre-se que será sempre bem-vindo em solo russo", sublinhou o Presidente russo.
A Rússia e a Venezuela mantêm laços estreitos. Maduro, que descreve Putin como o seu "irmão mais velho", garantiu que a reeleição do chefe de Estado russo, em março deste ano, foi "um bom presságio para o mundo".
Nicolás Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números oficiais anunciados pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso.
Os resultados foram anunciados depois de contados 80% dos boletins de voto e 59% dos eleitores terem comparecido às urnas. O resultado "é irreversível", declarou.
A oposição venezuelana reivindica a vitória nas eleições presidenciais de domingo, com 70% dos votos, disse à imprensa a María Corina Machado. O candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia obteve 70% dos votos, afirmou a líder opositora, recusando-se a reconhecer os resultados proclamados pelo CNE.
María Corina Machado afirmou que nos próximos dias "serão anunciadas ações para defender a verdade" e o "respeito pela soberania popular" que no domingo "se expressou e elegeu" González Urrutia.
Vários países já felicitaram Maduro pela vitória, como Nicarágua, Cuba, China e Irão, mas outros demonstraram grande preocupação com a transparência das eleições na Venezuela além de Portugal, como Espanha e Estados Unidos.
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