Num primeiro momento, as autoridades tinham noticiado a morte de um manifestante no estado de Yaracuy, no norte do país, embora horas depois a coordenadora do Tribunal Penal para o estado de Zulia, Laura Valbuena, tenha confirmado nas suas redes a morte de duas outras pessoas.
A este balanço juntam-se ainda os mais de 20 membros das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas que foram feridos, alguns por ferimentos de bala em "atos violentos", segundo o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, que garantiu que o Governo não permitirá que o país "regresse às trevas dos anos de 2014, 2017 e 2019".
O procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, confirmou nas suas redes sociais a detenção de dezenas de manifestantes que serão acusados de participação em atos de "guarimba", termo venezuelano para se referir a protestos em que foram feitas barricadas.
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) concedeu a vitória ao Presidente Maduro com pouco mais de 51% dos votos, à frente do principal candidato da oposição, Edmundo González, que terá obtido 44% dos votos.
A oposição e parte da comunidade internacional duvidam destes resultados e exigem mais transparência e uma análise das atas eleitorais.
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