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Explosão na capital libanesa: Hezbollah "pisou a linha" e Israel retaliou

O ataque em Beirute foi uma retaliação prometida por Telavive após um míssil disparado do Líbano ter matado 12 jovens em Israel, no sábado.

Notícias ao Minuto

18:07 - 30/07/24 por Teresa Banha

Mundo Líbano

Uma forte explosão foi ouvida esta terça-feira em Beirute, na capital do Líbano. O ataque aconteceu a sul da capital, numa zona de suburbana que é um importante bastião do Hezbollah.

 

A notícia foi avançada pelas agências de notícias, mas as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) não demorararam a reivindicar a agressão. "As IDF realizaram um ataque direcionado em Beirute em que o alvo era o comandante responsável pelas mortes das crianças em Majdal Shams, assim como pela morte de outros israelitas", lê-se na nota.

As forças israelitas não confirmaram, no entanto, se o comandante em questão tinha sido morto no ataque.

Por outro lado, o canal de televisão Al-Arabiya avança que o ataque em questão não matou o comandante Fuad Shuk, também conhecido por Hajj Mohsin. Duas fontes de segurança disseram o mesmo à agência Reuters.

A publicação The Times of Israel, escreve que o homem, um conselheiro do líder do Hezbollah, é também procurado pelos Estados Unidos (por um bombardeamento que aconteceu no Líbano e que matou fuzileiros norte-americanos em 1983).

Uma fonte próxima do Hezbollah disse à agência France-Presse que a explosão fez, pelo menos, dois mortos. A emissora estatal libanesa diz, no entanto, que morreu uma mulher e que há sete feridos. O prédio, de dois andares, desabou.

Após a confirmação das forças israelitas, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, recorreu à rede social X (antigo Twitter) para referir que o Hezbollah "pisou a linha vermelha".

Várias imagens nas redes sociais mostram a nuvem de fumo deixada pelo ataque israelita.

Recorde-se que Telavive já tinha ameaçado Beirute, depois de um foguete disparado do Líbano ter matado 12 jovens que estavam num campo de futebol na cidade israelita de Majdal Shams, no sábado. As crianças tinham entre dez a 16 anos. O ataque feriu ainda mais 30 pessoas. Já ontem o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que a resposta seria "pesada".

[Notícia atualizada às 20h04]

Leia Também: Civil israelita morto após ataque com foguete do Hezbollah

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