"O assassinato do líder Haniyeh aumentará a determinação e obstinação dos combatentes em todos os campos de resistência para continuar o caminho da jihad, e fortalecerá a sua persistência no confronto com o inimigo sionista", disse o Hezbollah, em comunicado.
O líder político morreu num ataque que o Hamas atribui a Israel e no qual também morreu um dos seus guarda-costas, enquanto se encontrava em visita oficial a Teerão para participar na tomada de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
O Hezbollah, que mantém uma frente de apoio à formação palestiniana no quadro da guerra de Gaza a partir do sul do Líbano, descreveu Haniyeh como um "dos grandes líderes da resistência na era atual".
Além disso, destacou-o como o líder que enfrentou "corajosamente o projeto de hegemonia americana e a ocupação sionista", em referência a Israel.
"No Hezbollah, partilhamos com os nossos irmãos do movimento Hamas todos os sentimentos de dor pela perda deste grande líder, os sentimentos de raiva pelos crimes do inimigo, os sentimentos de orgulho pelos líderes dos nossos movimentos estarem a liderar os seus combatentes até ao martírio", acrescenta o comunicado.
O grupo libanês faz parte de uma aliança informal anti-Israel liderada por Teerão, da qual o Hamas, entre outros grupos, também faz parte.
O assassinato em Teerão ocorreu num momento de alta tensão no Líbano, depois de um bombardeamento israelita na noite de segunda-feira que terá matado três pessoas e ferido outras 74 nos subúrbios ao sul de Beirute.
O alvo seria o comandante militar do grupo, Fuad Sukhr.
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