"Israel está num nível muito elevado de preparação para qualquer cenário, tanto defensivo como ofensivo. Faremos pagar um preço muito elevado por qualquer ato de agressão contra nós, venha de onde vier", afirmou Netanyahu, de acordo com um comunicado do seu gabinete.
A possível retaliação dos vizinhos de Israel na sequência do ataque a Beirute, que matou o comandante xiita do Hezbollah, Fuad Shukr, e a Teerão, que matou o líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, colocou toda a região em alerta.
Israel não comentou a morte de Haniyeh para confirmar ou negar a sua responsabilidade no atentado, como costuma fazer com as operações no Irão, embora várias vozes tenham atribuído ao Estado hebreu a explosão que matou o líder do grupo palestiniano.
Durante uma reunião com o Comando da Frente Interna do Exército, o líder israelita congratulou-se com a confirmação, hoje, da morte de Mohamed Deif, o número dois do Hamas em Gaza e chefe do braço armado do grupo, as Brigadas al-Qasam.
"Foi o homem mais procurado por Israel durante muitos anos", afirmou o Presidente durante a reunião.
De facto, Israel considerava-o o cérebro - juntamente com o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar - dos atentados de 07 de outubro de 2023 no seu território, que fizeram perto de 1.200 mortos e 250 raptados, e desencadearam a atual guerra em Gaza, com mais de 39.400 palestinianos mortos.
Para eliminar Deif, o exército bombardeou a "zona humanitária" de Mawasi em 13 de julho, num ataque que matou 90 palestinianos e feriu outros 300.
O bombardeamento matou também Rafaa Salameh, comandante da Brigada Khan Yunis das Brigadas al-Qasam e braço direito de Deif.
"A sua eliminação estabelece um princípio simples: a quem nos fizer mal, nós faremos mal", disse o primeiro-ministro.
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