China espera que EUA e Rússia dialoguem após troca de prisioneiros
A China disse hoje esperar que Estados Unidos e Rússia "resolvam os problemas das suas relações bilaterais através da comunicação e do diálogo", após a maior troca de prisioneiros entre Moscovo e os aliados ocidentais desde a Guerra Fria.
© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images
Mundo EUA/Rússia
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, disse em conferência de imprensa que a China "tomou nota" da troca de prisioneiros.
Lin afirmou que a China espera que os Estados Unidos e a Rússia, enquanto "membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e potências influentes", resolvam os seus problemas "através da comunicação e do diálogo".
"Isto favorece a paz e a estabilidade regional e internacional", acrescentou o porta-voz.
Os Estados Unidos e vários aliados europeus efetuaram na quinta-feira uma troca de prisioneiros com a Rússia, a maior desde a Guerra Fria: 16 foram libertados da Rússia para regressarem a casa e oito foram libertados de prisões norte-americanas e europeias para a Rússia.
Entre os que foram recebidos por Washington estavam os jornalistas Evan Gershkovich e Alsu Kurmasheva.
Whelan, detido desde 2018, foi condenado a 16 anos de prisão por espionagem, enquanto Gershkovich, jornalista do The Wall Street Journal, foi detido em março de 2023 na Rússia e tinha sido condenado no mês passado também a 16 anos de prisão.
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