O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, disse em conferência de imprensa que a China "tomou nota" da troca de prisioneiros.
Lin afirmou que a China espera que os Estados Unidos e a Rússia, enquanto "membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e potências influentes", resolvam os seus problemas "através da comunicação e do diálogo".
"Isto favorece a paz e a estabilidade regional e internacional", acrescentou o porta-voz.
Os Estados Unidos e vários aliados europeus efetuaram na quinta-feira uma troca de prisioneiros com a Rússia, a maior desde a Guerra Fria: 16 foram libertados da Rússia para regressarem a casa e oito foram libertados de prisões norte-americanas e europeias para a Rússia.
Entre os que foram recebidos por Washington estavam os jornalistas Evan Gershkovich e Alsu Kurmasheva.
Whelan, detido desde 2018, foi condenado a 16 anos de prisão por espionagem, enquanto Gershkovich, jornalista do The Wall Street Journal, foi detido em março de 2023 na Rússia e tinha sido condenado no mês passado também a 16 anos de prisão.
Leia Também: De detenções a alívio. A maior troca de prisioneiros desde a Guerra Fria