Numa mensagem citada pela agência noticiosa Efe, o porta-voz em árabe das forças armadas israelitas, Avichay Adraee, disse que as tropas vão atuar com força nos bairros de Lot, Manara, Maan, Quzan al-Najar, Qizan Abu Rashwan, Salam e Hashash.
Adraee instou os habitantes a deslocarem-se para a zona costeira de Mawasi, a oeste de Khan Younis, onde milhares de pessoas estão a viver sem acesso a água corrente ou eletricidade.
De acordo com o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), cerca de 200.000 pessoas foram retiradas de Khan Younis entre 22 e 27 de julho, durante a última incursão terrestre do exército israelita, que destruiu parte da cidade.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) assegurou que apenas 14% da Faixa de Gaza não está sob ordem de evacuação -- o que levou a uma forte sobrelotação em zonas consideradas seguras e tem levantado preocupações sanitárias.
Pelo menos 39.548 pessoas morreram e mais de 91.000 ficaram feridas no enclave palestiniano desde o início da guerra, a 07 de outubro, segundo os mais recentes dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
O Ministério da Saúde de Gaza não faz distinção entre civis e militantes nos seus registos.
Os militantes liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e fizeram reféns cerca de 250 pessoas no seu ataque surpresa ao sul de Israel em outubro passado.
Israel conquistou a Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental na guerra do Médio Oriente de 1967, e os palestinianos querem os três territórios para o seu futuro Estado.
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