Custo das catástrofes naturais cai para 110 mil milhões no 1.º semestre

As perdas económicas causadas por catástrofes naturais caíram para 120.000 milhões de dólares (110.000 milhões de euros) no primeiro semestre, segundo uma estimativa da Swiss Re, com as tempestades e inundações a fazerem subir a fatura das seguradoras.

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Lusa
07/08/2024 12:48 ‧ 07/08/2024 por Lusa

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O montante dos prejuízos é inferior em 32.000 milhões de dólares ao do primeiro semestre de 2023, que foi marcado por terramotos devastadores na Turquia e na Síria. No entanto, este montante está acima da média de dez anos de 98.000 milhões de dólares para a primeira metade do ano, disse a resseguradora suíça num comunicado.

Na semana passada, a rival alemã Munich Re também estimou as perdas económicas em 120.000 milhões de dólares para o primeiro semestre de 2024.

Os custos cobertos pelas seguradoras ascenderam a 60 mil milhões de dólares, mantendo-se ao mesmo nível que no primeiro semestre de 2023.

As tempestades severas, acompanhadas de tornados, granizo e chuvas fortes, geraram, por si só, 42 mil milhões de dólares em perdas seguradas em todo o mundo, de acordo com a Swiss Re, que actua como seguradora das seguradoras.

"Nos Estados Unidos, 12 tempestades causaram, cada uma, perdas de mil milhões de dólares ou mais", sublinha o grupo suíço no comunicado de imprensa.

O grupo sublinha regularmente os elevados custos incorridos pelas tempestades, com o montante dos prejuízos a aumentar devido a vários fatores, incluindo "a inflação, que contribuiu para um aumento dos custos".

Os custos cobertos pelas seguradoras ascenderam a 60.000 milhões de dólares, mantendo-se ao mesmo nível que no primeiro semestre de 2023.

As tempestades severas, acompanhadas de tornados, granizo e chuvas fortes, geraram, por si só, 42.000 milhões de dólares em perdas seguradas em todo o mundo, de acordo com a Swiss Re, que atua como seguradora de seguradoras.

"Nos Estados Unidos, 12 tempestades causaram, cada uma, perdas de mil milhões de dólares ou mais", sublinha o grupo suíço no comunicado.

O grupo destaca regularmente os elevados custos provocados pelas tempestades, com o montante dos prejuízos a aumentar devido a vários fatores, entre os quais "a inflação, que contribuiu para um aumento dos custos de construção dos edifícios", explicou Jérôme Jean Haegeli, economista-chefe da Swiss Re, citado no comunicado.

Com a vaga de inflação, a resseguradora registou uma subida dos custos, nomeadamente no setor da construção, com o aumento dos materiais de construção a fazer subir o custo das reparações.

As inundações representaram 14% das perdas seguradas, devido a acontecimentos nos Emirados Árabes Unidos, na Alemanha e no Brasil.

De acordo com as estimativas do setor, as perdas seguradas devido a inundações nos Emirados Árabes Unidos deverão ascender a, "pelo menos, 2.000 milhões de dólares, o que faz com que seja a catástrofe natural mais cara registada no país".

Tendo em conta a categoria conhecida como catástrofes provocadas pelo homem (como incêndios ou acidentes industriais), os custos para as seguradoras ascenderam a 66.000 milhões de dólares, contra 65.000 milhões no primeiro semestre de 2023.

Leia Também: Viticultores de luto alertam para pré-catástrofe no Douro

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