"Vamos contactar o exército ucraniano para saber mais sobre os seus objetivos", disse a porta-voz Karine Jean-Pierre aos jornalistas, em resposta a uma pergunta sobre a operação, que levou à retirada de milhares de civis de ambos os lados da fronteira.
Washington apoia as ações de "bom senso" tomadas pela Ucrânia para travar os ataques das forças russas, acrescentou.
Em maio, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou Kiev a utilizar armas norte-americanas para atingir alvos em território russo perto da região de Kharkiv, no nordeste do país, que estava a ser atacada pela Rússia.
Mas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, reiterou que "nada mudou" na política dos EUA, que se opõe a qualquer ataque ucraniano em território russo.
Na terça-feira, as tropas ucranianas lançaram uma incursão na região russa de Kursk, o que levou à retirada de milhares de pessoas de ambos os lados da fronteira. Os combates prosseguiram hoje.
O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, criticou os comentários do Presidente russo, Vladimir Putin, que denunciou uma "provocação em grande escala".
Chamar-lhe provocação é "um pouco forte, tendo em conta que a Rússia violou a integridade territorial e a soberania da Ucrânia", afirmou.
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