Meteorologia

  • 20 SEPTEMBER 2024
Tempo
18º
MIN 17º MÁX 23º

Israel mata em Gaza dirigente do Hamas na Cisjordânia

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram hoje a morte, num ataque realizado na Faixa de Gaza, de Nael Sakhl, um dirigente do movimento islamita palestiniano Hamas na Cisjordânia ocupada.

Israel mata em Gaza dirigente do Hamas na Cisjordânia
Notícias ao Minuto

08:26 - 08/08/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

 

Num comunicado, o exército israelita descreveu Sakhl como "um importante terrorista" e disse que o dirigente do Hamas foi morto em 24 de julho, numa operação conjunta com a agência de segurança Shin Bet, na Faixa de Gaza.

As IDF acusaram Sakhl de estar envolvido, durante "mais de uma década", no planeamento e direção de "ataques terroristas na Judeia e Samaria", um termo bíblico e histórico com que Israel se refere à Cisjordânia ocupada.

O exército disse ter recebido, vários dias após o ataque, "informações de inteligência indicando que [Sakhl] tinha sido eliminado".

Mais de 10 meses depois do início da guerra em Gaza, também a Cisjordânia vive um pico de violência, com mais de 620 palestinianos mortos desde o ataque do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro.

Em 31 de julho, o Hamas anunciou a morte do líder, Ismail Haniyeh, num ataque, que atribuiu a Israel, em Teerão, onde se encontrava em visita oficial.

Telavive não assumiu a autoria do ataque contra Haniyeh, ao contrário do assassínio do responsável militar do grupo xiita libanês Hezbollah, Fouad Chok, na semana passada, perto de Beirute.

Ainda assim, na quarta-feira, o chefe do Estado-Maior do Exército israelita, Herzi Halevi, prometeu "encontrar" o novo líder do Hamas, e eliminá-lo, num comunicado divulgado um dia após a nomeação de Yahya Sinuar.

O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da agência de notícias France-Presse, baseada em números oficiais israelitas.

Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas. Destas, perto de 100 foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 132 reféns continuam detidos no território palestiniano, 28 dos quais terão morrido.

Em resposta ao ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

A ofensiva israelita já causou a morte de quase 40 mil palestinianos em todo o enclave e cerca de 92 mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Leia Também: Assassínio de Haniyeh é "violação flagrante" da soberania do Irão

Recomendados para si

;
Campo obrigatório