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Puigdemont "está de boa saúde, em segurança e, acima de tudo, livre"

O dia de hoje na Catalunha ficou também marcado pela passagem de Puigdemont por Barcelona, pela primeira vez em quase sete anos, tendo feito um breve comício no centro da cidade perante milhares de apoiantes, que foi transmitido pelas televisões.

Puigdemont "está de boa saúde, em segurança e, acima de tudo, livre"
Notícias ao Minuto

23:32 - 08/08/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Puigdemont

Puigdemont, antigo presidente do governo regional da Catalunha e protagonista da declaração unilateral de independência da região de 2017, está "em segurança" e "livre", depois de ter conseguido surgir em público numa concentração de milhares de apoiantes no centro de Barcelona, esta quinta-feira, sem ser detido.

 

Esta que é a primeira mensagem em nome de Puigdemont foi adiantada por Lluís Llach, conhecido separatista catalão, na rede social X (antigo Twitter). Llach revelou que foi o próprio

"O presidente Puigdemont pediu-me para vos comunicar que está de boa saúde, em segurança e, acima de tudo, LIVRE", escreveu.

Recorde-se que Puigdemont vive no estrangeiro desde 2017 para fugir à justiça espanhola e continua a ser alvo de um mandado de detenção em território nacional. Apesar disso, conseguiu hoje surgir em público. 

Depois de, a partir de um palco, se ter dirigido à multidão concentrada numa praça do centro de Barcelona, o dirigente separatista desapareceu e desconhece-se neste momento o seu paradeiro.

Eleito deputado nas eleições catalãs de 12 de maio, Puigdemont tinha anunciado na quarta-feira que estaria na sessão parlamentar de hoje, convocada para investir o socialista Salvador Illa presidente do governo regional, mas o plenário arrancou e decorreu sem a sua presença.

A polícia tinha montado um perímetro de segurança em redor do parlamento, com uma barreira policial que Puigdemont teria de cruzar para aceder ao edifício, mas nunca chegou a esse local, onde se esperava que fosse detido.

Os Mossos d'Esquadra acionaram depois a "operação Jaula", um dispositivo de segurança, com controlo de estradas, para tentar localizar Puigdemont, que não teve resultados.

A polícia da Catalunha garantiu, num comunicado, que tentou hoje deter o dirigente independentista nas ruas de Barcelona mas não conseguiu porque a prioridade foi evitar distúrbios, sublinhando que o político esteve sempre rodeado por milhares de pessoas e autoridades.

Face às críticas de que está a ser alvo, a polícia catalã nega também qualquer "acordo ou conversação prévios" com Puigdemont.

A polícia assegura que ativou um dispositivo considerado proporcional para evitar desordens públicas, atendendo ao anunciado regresso de Puigdemont a Espanha, mas também, em simultâneo, para garantir a segurança e a normalidade da sessão de investidura do novo presidente do governo regional no parlamento autonómico.

Até ao momento, dois elementos dos Mossos d'Esquadra foram detidos por suspeitas de terem ajudado o dirigente independentista a abandonar o centro de Barcelona sem ser detido.

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