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PCP apela ao Governo para não reconhecer um autoproclamado Presidente

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, apelou hoje "à responsabilidade do Governo português" para não reconhecer "um autoproclamado Presidente venezuelano".

PCP apela ao Governo para não reconhecer um autoproclamado Presidente
Notícias ao Minuto

23:37 - 09/08/24 por Lusa

Mundo Venezuela

"Tendo em conta a dimensão e a importância da comunidade portuguesa na Venezuela, apelamos a que o Governo português não embarque, como governos anteriores, a reconhecer um autoproclamado Presidente venezuelano".

 

O líder dos comunistas portugueses falava no encerramento de um jantar-comício na Comissão de Reformados, Pensionistas e Idosos da Póvoa de Santo Adrião, no concelho de Odivelas.

Para Paulo Raimundo, o candidato da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia "nunca chegou a ser mais que isso -- [um Presidente] autoproclamado, com os riscos que se impõe na comunidade portuguesa que vive na Venezuela".

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, vive uma crise eleitoral após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter atribuído a vitória a Maduro, com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia, obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um "ciberataque" de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de cerca de duas mil detenções e de mais de duas dezenas de vítimas mortais.

Leia Também: Maduro diz que 83% das atas divulgadas pela oposição são falsas

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