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Oposição venezuelana marca "grande protesto pela verdade" para dia 17

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, e o antigo diplomata Edmundo González Urrutia convocaram, no sábado, "um protesto mundial" para que sejam reveladas as atas eleitorais das presidenciais que deram a vitória a Nicolás Maduro.

Oposição venezuelana marca "grande protesto pela verdade" para dia 17
Notícias ao Minuto

06:49 - 11/08/24 por Lusa

Mundo Venezuela

A oposição venezuelana reivindica a vitória nas presidenciais do passado dia 28 de julho, com quase 70% dos votos para Edmundo Gonzalez Urrutia, com a líder opositora María Corina Machado a recusar reconhecer os resultados oficiais, que deram a vitória ao atual Presidente.

 

No sábado, nas redes sociais, a líder da oposição e Edmundo González Urrutia anunciaram "um grande protesto pela verdade", que mobilize venezuelanos dentro e fora do país no próximo dia 17 de agosto, sábado da próxima semana, reservando mais informações para hoje.

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, vive uma crise eleitoral após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter atribuído a vitória a Maduro, com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia, obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um "ciberataque" de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de cerca de duas mil detenções e de mais de duas dezenas de vítimas mortais.

Também no sábado, Edmundo González Urrutia apelou a Nicolás Maduro que ponha fim à violência desencadeada depois das eleições e que reconheça a derrota.

"Chega de perseguição e violência, basta de tentar espalhar o terror, basta de desrespeitar o desejo de mudança dos venezuelanos. Aceite o que o nosso povo decidiu e comecemos a tirar o nosso país desta crise", escreveu o antigo diplomata na rede social X.

Leia Também: Supremo não pode bloquear resultado das presidenciais da Venezuela

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