O caso mais recente é o dos gémeos Aisel e Aisar Abu al Qumsan, nascidos há apenas quatro dias, e que segundo os meios de comunicação palestinianos morreram juntamente com a mãe num bombardeamento israelita à sua residência, noticiou a agência Efe.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, referiu que o ataque ocorreu enquanto o pai dos bebés ia obter certidões de nascimento para os seus dois filhos.
Desde o início da guerra, há mais de dez meses, pelo menos 16.456 menores morreram em ataques israelitas, segundo os mais recentes dados das autoridades de Gaza, que estimam também 11.088 mulheres mortas.
Cerca de 70% dos quase 40 mil mortos que a ofensiva israelita no enclave palestiniano já causou são mulheres ou crianças, de acordo com a mesma fonte.
Além disso, as autoridades de Gaza estimam que os corpos de cerca de 10 mil pessoas desaparecidas permaneçam soterrados sob os escombros.
O Exército israelita não cessa a sua ofensiva militar em todo o enclave e, desde a passada sexta-feira, tem executado uma nova incursão terrestre em Khan Younis, uma importante região do sul que tem sido historicamente um bastião do Hamas.
A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
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