"Preenche lacunas". EUA apresentam nova proposta para cessar-fogo em Gaza

O novo documento "preenche as restantes lacunas de uma forma que permite a rápida implementação do acordo".

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© Ahmad Hasaballah/Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
16/08/2024 15:59 ‧ 16/08/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Israel/Palestina

Os Estados Unidos apresentaram, esta sexta-feira, uma nova proposta para cessar-fogo na Faixa de Gaza, no âmbito das negociações que decorrem em Doha, capital do Qatar.

 

Segundo o The Guardian, que cita um comunicado conjunto dos EUA, Egito e Qatar, o novo documento "preenche as restantes lacunas de uma forma que permite a rápida implementação do acordo" e é "consistente com os princípios estabelecidos pelo presidente Joe Biden, a 31 de maio".

As negociações, que se realizam a pedido do Qatar, Estados Unidos e Egito, foram interrompidas esta sexta-feira, mas serão retomadas na próxima semana no Cairo, no Egito.

Negociações de paz sobre Gaza

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Lusa | 16:28 - 16/08/2024

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que um acordo entre Israel e o Hamas para um cessar-fogo na Faixa de Gaza está "mais perto do que nunca", após a conclusão da nova ronda negocial.

"É possível que tenhamos algo (...) mas ainda não chegamos lá", afirmou Biden na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, questionado pela imprensa sobre os resultados das negociações hoje concluídas em Doha sobre a Faixa de Gaza, sob mediação internacional.

Em cima da mesa estava um acordo que permitiria a troca dos 111 reféns israelitas ainda detidos na Faixa de Gaza pela libertação de prisioneiros palestinianos em Israel, apesar de as partes estarem em confronto há meses sobre uma linha vermelha: o fim definitivo dos combates e a retirada das tropas israelitas do enclave.

A comunidade internacional está a pressionar as partes para que cheguem a um acordo de cessar-fogo, com o objetivo também de diminuir as tensões no Médio Oriente, agravadas pela morte do líder do Hamas Ismail Haniyeh, num atentado em Teerão - que o Irão e o movimento palestiniano atribuíram a Israel -, e pelo ataque israelita em Beirute que matou o "número dois" da milícia xiita Hezbollah, Fuad Shukr.

Israel declarou a 7 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para erradicar o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis.

Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 111 dos quais permanecem em cativeiro e 41 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Exército israelita.

As negociações em Doha foram retomadas no dia em que o número de mortes na Faixa de Gaza em resultado da ofensiva israelita ultrapassou os 40 mil, na maioria civis, de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas.

[Notícia atualizada às 18h27]

Leia Também: Afinal, Casa Branca diz que Biden não quer novas eleições na Venezuela

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