Daniel Sancho antes da sentença: "Preparado para o melhor e para o pior"
A decisão do juiz vai ser conhecida pelas 9h00 (hora portuguesa) da próxima quinta-feira, dia 29 de agosto.
© REUTERS/Stringer
Mundo Daniel Sancho
O espanhol Daniel Sancho diz estar "preparado para o melhor e para o pior" antes de conhecer a sentença sobre o alegado assassinato premeditado do colombiano Edwin Arrieta numa ilha da Tailândia, no ano passado, já na próxima quinta-feira, dia 29 de agosto.
"Estou preparado para o melhor e para o pior", afirmou Sancho à agência Efe, na prisão de Samui, após ser questionado como está a encarar a proximidade de conhecer o seu destino.
Apesar de estar otimista e convencido de que o juiz irá excluir que a morte de Arrieta se deveu a um homicídio premeditado e que "ficou claro que foi um acidente", Sancho revela estar impaciente para conhecer a punição que o espera.
"Até ao julgamento, eu era um homem em missão", disse, indicando que passou muito tempo a concentrar-se e a preparar-se para o julgamento, que ocorreu em maio.
As declarações do espanhol foram feitas durante uma visita na prisão. A conversa foi conduzida através de um vidro e de um telefone, sem a possibilidade de qualquer gravação ou registo de notas.
A leitura da sentença acontece pelas 9h00 (hora portuguesa) da próxima quinta-feira, dia 29 de agosto.
Recorde o caso
O filho do ator espanhol Rodolfo Sancho foi detido, em agosto do ano passado, e acusado de ter assassinado, desmembrado e escondido o corpo do cirurgião colombiano Edwin Arrieta.
Sancho encontrou-se com a vítima no dia 2 de agosto e juntos andaram de mota. Quando voltaram ao hotel, tiveram uma discussão, após o colombiano lhe ter pedido para ter relações sexuais. Sancho terá dado um murro no rosto do amigo, o que o deixou inconsciente.
O homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência. Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, Sancho decidiu começar a desmembrar o médico, um processo que admitiu ter demorado "três horas".
No mesmo dia, colocou os restos mortais do homem em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar. O resto do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta.
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