Segundo um comunicado divulgado hoje da agência das Nações Unidas, os fundos norte-americanos vão apoiar cerca de 6.300 refugiados da República Democrática do Congo (RDCongo) com assistência alimentar durante 12 meses.
Destes, aproximadamente 1.200 refugiados receberão também formação em tecnologias agrícolas modernas e gestão pós-colheita, estimando-se ainda que cerca de 250 indivíduos da comunidade de acolhimento, na província angolana da Lunda Norte, beneficiem de oportunidades de capacitação.
"Esta contribuição do Gabinete de Assistência Humanitária (BHA) da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) será crucial para apoiar os esforços da agência para reforçar a resiliência dos refugiados e das comunidades de acolhimento na província de Lunda Norte", refere o PAM.
"Os residentes do assentamento de refugiados do Lóvua enfrentam altos níveis de vulnerabilidade, e a maioria ainda depende da assistência alimentar do PAM para satisfazer as suas necessidades básicas de alimentação e nutrição", disse José Ferrão, representante do PAM em Angola, citado na nota de imprensa.
O PAM, em colaboração com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e outros parceiros, tem vindo a implementar atividades de criação de bens e meios de subsistência para dar aos refugiados e às comunidades de acolhimento competências e recursos que lhes permitam construir meios de subsistência sustentáveis, reforçar a sua resiliência e aumentar a coesão social.
Em Angola, o BHA tem sido um doador de longa data para as operações do PAM, e já contribuiu com mais de 16 milhões de dólares (cerca de 14,3 milhões de euros) desde 2017 para aliviar a fome e melhorar a resiliência das populações afetadas pela crise.
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