Questionado sobre a escolha de Maria Albuquerque para comissária europeia no próximo executivo de Ursula von der Leyen, Paulo Rangel considerou que a antiga ministra social-democrata "é um nome à prova de bala".
"Tem um perfil extraordinariamente competente [...], com um grande perfil executivo e, em primeiro lugar, vai trazer um grande valor acrescentado para a União Europeia", sustentou Paulo Rangel.
Questionado sobre o pedido feito pela presidente da Comissão Europeia de apresentação de candidatos por parte dos Estados-membros que cumpram critérios de paridade, Paulo Rangel reconheceu que Portugal acedeu, ao contrário de outros países.
A próxima Comissão Europeia arrisca-se a ser a que incorporou menos mulheres.
O ministro disse que ouviu críticas de alguns partidos em Portugal sobre a igualdade de oportunidades no executivo do qual faz parte e respondeu que o Governo é o que tem mais mulheres desde 1974 e agora escolheu da segunda comissária portuguesa, depois de Elisa Ferreira.
"A igualdade pratica-se, não se proclama", advertiu.
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