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Carolina do Sul tem 1.ª execução em 13 anos (condenado tem três opções)

Freddie Owens, condenado à pena de morte, vai escolher entre morrer por uma injeção letal, numa cadeira elétrica construída em 1912 ou com um tiro no coração.

Carolina do Sul tem 1.ª execução em 13 anos (condenado tem três opções)
Notícias ao Minuto

21:46 - 29/08/24 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Um homem condenado à pena de morte tem até 6 de setembro para decidir como quer morrer, no estado norte-americano da Carolina do Sul.

 

As opções são uma injeção letal, a execução por arma ou mesmo uma cadeira elétrica. De acordo com a imprensa norte-americana, o diretor dos serviços prisionais estatal, Bryan Stirling, garantiu que os três métodos estavam aptos para a situação.

Ainda que a cadeira elétrica em questão tenha sido construída em 1912, foi testada duas vezes e estará apta - tal como os três agentes que estão qualificados e podem vir a realizar esta execução, com um tiro diretamente no coração (disparado a 4,5 metros) ou a injeção.

Segundo o que sublinha a imprensa, esta será a primeira execução em 13 anos no estado norte-americano. Em causa está Freddie Owens, que estava no 'corredor da morte' desde 1999, depois de ter matado uma funcionária de uma gasolineira em Greenville durante um assalto dois anos antes.

Os responsáveis prisionais já garantiram que as três opções estarão prontas para o dia 20, para quando a execução está marcada.

O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, poderá ainda dar clemência e salvar o condenado, mas já disse que só anunciará a sua decisão minutos antes da execução. No entanto, de acordo com a Associated Press, nenhum governador no estado salvou qualquer um dos 43 condenados à pena perpétua.

Esta execução já foi criticada, inclusive por associações, que dizem que esta pena é "a escolha fácil". "Estaríamos a gastar melhor o dinheiro na proteção das crianças e na criação de mais serviços de apoio às vítimas para pessoas que estão a sofrer violência e danos... A pena de morte não faz nada disso”, referiu Hillary Taylor, diretora de uma associação que defende alternativas à pena de morte.

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