O comité especial que investigava as causas do acidente que levou à morte do presidente do Irão, Ebrahim Raisi, concluiu que o acidente foi causado devido "às condições climatéricas e atmosféricas complexas" que se fizeram sentir na altura, em maio.
De acordo com as conclusões, conhecidas este domingo, o "aparecimento súbito de uma massa espessa de nevoeiro denso e crescente" provocou a colisão do helicóptero contra a montanha.
O documento, dado a conhecer pela emissora estatal iraniana IRIB e citada pelas publicações internacionais, clarifica que não houve sabotagem na aeronave.
Já em maio o exército iraniano tinha dito que não tinham sido encontradas provas de sabotagem no helicóptero, que para além do presidente, levava a bordo o ministro dos Negócios Estrangeiros e outras seis pessoas.
Já o mês passado, a agência de notícias iraniana Fars tinha apontado o mau tempo como a principal causa do acidente, assim como referido que havia dois passageiros 'extra' na aeronave, contra protocolos de segurança. O exército iraniano não confirmou esta situação, dando conta de que o que agência estava a dizer em relação ao número de passageiros "não era verdadeiro".
Masoud Pezeshkian foi o sucessor de Ebrahim Raisi.
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