"Dois militares americanos em trajes civis foram agredidos fisicamente por um grupo de quinze pessoas, membros da União da Juventude Turca (TGB)", declarou a procuradoria em comunicado, acrescentando que os "quinze suspeitos foram detidos" pela polícia.
Os soldados fazem parte do contingente militar do porta-aviões USS Wasp, que se encontra em visita a Izmir desde 01 de setembro.
"Podemos confirmar as informações de que os militares norte-americanos do USS Wasp foram vítimas de um ataque hoje em Esmirna e que estão agora bem e em segurança. Agradecemos às autoridades turcas a resposta rápida e a investigação em curso", fez saber a embaixada dos Estados Unidos na Turquia através da rede social X.
A União da Juventude Turca (TGB) reivindicou a autoria do ataque num vídeo partilhado na sua conta na X.
"Pusemos um saco na cabeça dos soldados americanos do USS Wasp (...). Os soldados americanos, que têm nas mãos o sangue dos nossos soldados e de milhares de palestinianos, não podem contaminar o nosso país", afirmou o grupo nacionalista.
No vídeo, várias pessoas são vistas a colocar à força um saco na cabeça de uma pessoa vestida à civil, enquanto gritam "Yankee go home!
Em meados de agosto, o USS Wasp efetuou manobras com navios militares turcos no Mediterrâneo, que os meios de comunicação turcos associados à oposição viram como uma manifestação de apoio a Israel.
O Ministério da Defesa turco rejeitou as críticas, insistindo que as manobras eram "de rotina".
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